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sábado, 3 de outubro de 2015

História do Teatro Dix-Huit Rosado

Teatro Municipal Dix-Huit Rosado

A história de luta pela construção de um Teatro Municipal para Mossoró vem desde o início do Século passado (Sec. XX), mais acentuadamente nos anos 80 e 90, com as lutas dos artistas mossoroensses mobilizados e coordenados pela Cooperativa Caiçara de Artistas, Técnicos e Produtores Culturais de Mossoró – COOCAR.

É preciso lembrar o acirramento das lutas e protestos que esses artistas, reivindicando um Teatro para Mossoró, vivenciaram, chegando a realizar uma “Procissão das Tochas”, no dia 24 de agosto de 1993. Percorrendo durante 24 horas as principais ruas, praças e logradouros de Mossoró, gritando palavras de ordem, lendo textos teatrais e poemas e fazendo encenações, esta estratégia foi uma forma de chamar a atenção do poder público e da população em geral para a necessidade de ser construído em Mossoró, um Teatro Municipal. A partir daí, as preocupações do poder público foram se aguçando e em 1996, a Prefeitura Municipal de Mossoró – PMM, alugou o prédio do Cine Teatro Cid (que estava desativado) e lá instalou, provisoriamente, o Teatro Municipal de Mossoró denominando-o de Lauro Monte Filho. O Teatro Municipal Lauro Monte Filho, em 2001, passou a ser estadual e o Teatro Municipal de Mossoró passou a ser chamado de Dix-Huit Rosado, conforme Lei Nº 1534/2001, de 24 de agosto de 2001.

Com a presença da PETROBRAS nesta cidade de Mossoró, empresa interessada em estreitar laços com as comunidades onde atuava, é convidada pela PMM para juntas realizarem a empreitada de construírem o Teatro Municipal de Mossoró. Acatado o desafio, em 2001 iniciou-se a construção do Teatro Municipal de Mossoró, um investimento da ordem de R$ 6 milhões, graças à parceria realizada entre a PETROBAS, Governo do Estado e Prefeitura Municipal de Mossoró, sendo sua inauguração em 05 de agosto de 2004. Esse ato inaugural contou com a presença da então prefeita Rosalba Ciarlini Rosado, o vice-prefeito Antônio de Farias Capistrano, o presidente da Fundação Municipal de Cultura Antônio Gonzaga Chimbinho, o deputado federal Betinho Rosado, o Gerente Geral da PETROBAS no Rio Grande do Norte Horácio Lugon e outras autoridades.

A programação de inauguração foi realizada no período de 06 de agosto a 03 de setembro de 2004, praticamente um mês de festa em exaltação à arte e à cultura. Nessa ocasião, apresentaram-se artistas e grupos tais como: Antônio Nóbrega (Recife - Pe), Clotilde Tavares(Natal-RN), Cia. Gesto de Dança (Mossoró-RN), Sônia de Paula(Rio de Janeiro – RJ), Grupo de Teatro Pessoal do Tarará(Mossoró-RN), Christian Pinheiro (Mossoró - RN), Cia. Cazumbá de Teatro e Dança (São Luiz- MA), Cia. RN de Teatro (Natal – RN), Elizabeth Savalla (Rio de Janeiro – RJ), Coral Madrigal da UFRN (Natal - RN ), Grupo Imburana Mororó (Mossoró-RN), Grupo de Teatro Universitário de Mossoró – GRUTUM (Mossoró-RN), Grupo Vina (Mossoró-RN),Eliane Giardini (Rio de Janeiro – RJ), Música de Câmara Brasil (Rio de Janeiro – RJ), Cia. Escarcéu de Teatro (Mossoró-RN), Coral Carcará (Mossoró – RN), Coral da PETROBRAS (Natal – RN), Orquestra Talento PETROBRAS (Natal – RN), Cia. Pão Doce de Teatro (Mossoró-RN), Gal Costa (Rio de Janeiro – RJ),Cia de Teatro Sol ( Natal - RN) e o Grupo Arruaça (Mossoró-RN).

O Teatro Municipal Dix-Huit Rosado – TMDR , está localizado na Praça Cícero Dias, S/N, em Mossoró/RN, fazendo parte do "Corredor da Cultura de Mossoró", ocupando a posição entre a Estação das Artes Elizeu Ventania e o Memorial da Resistência, ambos na Av. Rio Branco.
Erguido em arquitetura italiana, é considerado um dos mais modernos do Brasil, tendo seu projeto arquitetônico sido elaborado pelos arquitetos: Carlos Augusto Nogueira Mendes, Luiz Eduardo L. Moura Falcão, Vera Cidley Paz de Lira e C. Soares, todos servidores da Prefeitura Municipal de Mossoró. Foi construído numa área de 2.570 m2 e conta com 738 lugares, sendo 600 na plateia, 68 nos camarotes, 64 nas galerias e 06 para portadores de necessidades especiais. É composto por um átrio, bilheteria com sala de apoio, foyer, bomboniere, banheiros masculino e feminino, foyer superior com bar/café e banheiros, sala de ensaio, cabine de luz e som, caixa cênica, proscênio, palco, coxias, sala de piano, 2 camarins individuais, 2 camarins coletivos, copa/cozinha, lavanderia, rouparia, sala de costura, setor administrativo, recepção, secretaria e diretoria, 2 salas de eventos, doca de carga e descarga, oficina e depósito de cenário, casa de máquinas, gerador e subestação de energia. Enfim, conta com o que há de mais moderno em estrutura de teatro no Brasil.

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